As seleções de Portugal entraram com o patim direito no Mundial 2022 ganhando ambas de forma convincente e confortável mas, mais importante do que isso, enviando para todos os quadrantes um “aviso” de presença forte nas competições e a certeza para todos os portugueses que muitas alegrias nos trarão os jogos com as nossas cores.
A seleção feminina foi transcendente numa primeira parte demolidora e convincente perante uma equipa francesa que nos surpreendeu pela negativa, obviamente porque as portuguesas “taparam” todos os caminhos para a sua baliza e jogaram no ataque de forma desinibida e, principalmente, ambiciosa. Excelente a prestação das portuguesas a deixar para todos nós a esperança de muito melhor campeonato que em 2019.
A seleção masculina jogou ao seu nível!!!! E fica tudo dito! Quem tem jogadores com a classe mundial dos que Portugal possui tem de ter sempre no horizonte a conquista do título mundial e a nossa seleção deixou no ar a certeza de que poderemos contar com ela para atingir a final.
Espetáculo, espetáculo, mesmo, foi o jogo Argentina-Espanha. Com um pavilhão a rebentar pelas costuras e a apoiar de forma apaixonada a sua seleção, a Argentina começou por sofrer um golo mas depois “Conti” Acevedo e Lucas Ordoñez deram “show” muito bem secundados por toda a restante equipa. Acevedo esteve intratável na baliza, com grande maturidade e presença dominadora e Lucas Ordoñez fez sonhar todos os argentinos com um arranque de campeonato memorável. Muito bem orientados por José Luiz Paez, motivador mas, principalmente, esclarecido no que pedia aos seus jogadores, a Argentina contou com jogadores de grande classe e surpreendeu-nos pela qualidade do seu jogo defensivo, tantas vezes o calcanhar de Aquiles dos homens das pampas. Já a Espanha, não sendo uma desilusão, jogou menos esclarecida e basicamente não conseguiu parar Ordoñez. “Mali”, apesar dos quatro golos sofridos, esteve bastante bem até porque defendeu 4 Livres Diretos, sendo o responsável principal por a Espanha não ter saído do Aldo Cantoni ontem com uma goleada no “saco”
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