(1/11/2025) Quando olhamos para esta data, a primeira coisa que nos vem à memória é que temos um dia de descanso, quando estamos no ativo, mas o aborrecimento também surge quando percebemos, como este ano, que calha a um sábado.
Hoje é Dia de Todos os Santos, um feriado nacional em Portugal dedicado à homenagem de todos os santos e mártires, e também o Dia de Pão por Deus, uma tradição infantil onde se pedem e recebem oferendas como castanhas, nozes e doces, batendo de porta em porta.
Mas há 270 anos, minutos depois das nove e meia da manhã, um intenso terramoto atingiu Lisboa, destruindo a maioria de seus edifícios, ruas e praças, 60 a 90 minutos depois seguiu-se um tsunami, com ondas de cerca de 5 metros de altura vindas do rio Tejo, que inundaram a zona ribeirinha da cidade, aproximadamente até à zona onde hoje se situa o Arco da Rua Augusta, sendo que, simultaneamente, deflagraram inúmeros incêndios, originados pelos fogões nas casas e pelos candelabros nas igrejas, mas também por criminosos que aproveitaram a oportunidade para saquear palácios e igrejas.
Os tsunamis são ocorrências raras na Europa, o facto deste de 1755 ter atravessado todo o Atlântico, faz deste um evento ainda mais extraordinário, um tsunami transoceânico, pode ser comparado ao de Sumatra, de 2004, e a outros tsunamis que atravessam o Pacífico.
As estimativas do número de mortos variam amplamente, mas a maioria das fontes aponta para entre 10000 e 40000 pessoas, com algumas estimativas mais elevadas a mencionar cerca de 90000 mortos, correspondendo a uma parte significativa da população da época, que na altura era estimada em 200000 pessoas.
Deixemos este momento marcante da capital portuguesa, para ir ao encontro da minha juventude.
“Bom dia Avô”.
“Muito bom dia”.
“Então como correu essa viagem até ao Pico?”, perguntaram eles.
“Foi calma, chuva à partida de Lisboa, mas por aqui o tempo está bem agradável, na casa dos 20 graus”.
“Pois, por aqui continua a chover”, confirmou a LARANJINHA.
“Antes que perguntes, hoje ainda não sei o que é o almoço”, ri-me eu. “Vamos lá ao nosso trabalho, que é divulgar os nossos extraordinários palpites, quem é o primeiro?”.
“Hoje proponho que avancemos por ordem alfabética, a mim calhou-me Juventude Viana x Famalicense (7-3) e o HC Braga x Oliveirense (3-5)”, afirmou o AMAGADINHO.
“Respeitando a tua ideia o Avô é o seguinte, tenho o Santa Cita x Estreito (5-2) e o Carvalhos x Escola Livre (2-8)”, terminei eu.
“Eu sou a terceira do nosso alfabeto, a maquineta que escolhe os jogos deu-me o Pessegueiro Vouga x Paço de Rei (3-3) e Alcobacense x Sporting B (5-5)”, arriscou a LARANJINHA.
“A líder está forte nos empates, a mim saiu-me o OC Barcelos x Tomar (4-1) e Vila Praia x Penafiel (6-3)”, concluiu o PANCHITO.
“Vila Praia de Âncora onde o Avô já foi muito feliz”, brincou o PIPOCA.
“Confirmo”.
“Para terminar, até porque sou o último nesta ordem das letras, tenho o Grândola x Paço Arcos B (4-4) e o PDL x Azeitonense (8-1)”, finalizou ele.
“Estamos despachados, voltamos a falar na 3ª feira, já em Oriola”.
“Nós vamos ouvir-te logo às 10 da noite de cá, 21 horas por aí, em www.vozdealenquer.pt”, gritaram os quatro.
“Fazem muito bem”.
Portátil arrumado, vamos lá ver o que é o almoço nas Lajes do Pico.







