(9/12/2025) Há dezanove anos andava eu na Universidade, na altura na Independente, onde por causa desta disciplina, de nome Comunicação Online, nasceu o meu blogue, sendo que descobri este texto, tão atual nos dias de hoje, precisamente com origem nesta cadeira.
(NO MESMO DIA, 9/12/2006) Ora cá estamos nós, a pairar sobre uma nova designação.
É claro que andamos na Universidade para aprender, mas o Professor Bruno Júlio não nos dá descanso.
A proposta desta semana passa por falarmos de folksonomy (expressão usada pela primeira vez por Thomas Vander Wal), que rapidamente os brasileiros transformaram em folksonomia.
Trata-se de uma palavra com a origem em taxonomia, que significa uma nomenclatura de classificações, uma forma de indexação.
Antecipando-lhe um folks (povos, tribos), temos o nosso trabalho semanal.
Estamos perante uma inversão das formas de busca.
Se na maioria dos casos, efectuamos pesquisas segundo as regras que estão definidas, com a folksonomia, as normas são estabelecidas por nós.
Não existe uma hierarquia de responsabilidade, mas sim uma organização lógica e mental.
Os utilizadores vão usar tags (etiquetas), de forma a catalogar a informação, sendo que essas palavras-chave, vão criando uma nuvem, onde surgem as que mais vezes são utilizadas.
Já existem diversos locais na Internet (como por exemplo o del.icio.us, o flickr e o YouTube) três grandes exemplos de sucesso na Web 2.0 e que utilizam tags.
Como exemplo de utilidade, os leitores poderão montar um jornal só com assuntos do seu interesse, e os jornalistas podem usar as suas próprias palavras para classificar os seus conteúdos.
O futuro está aqui.
A tendência é para que muitos aplicativos, baseados na Internet, venham a adoptar este sistema.
Aguardemos.
Não foi preciso esperar muitos anos para tudo isto ser uma antiguidade, da mesma maneira que a minha juventude já estar a bater-me à porta.
“Boa noite Avô”.
“Muito boa noite, está tudo bem com vocês?”.
“Tirando o facto de ter chovido hoje de novo”, lamentou-se o PIPOCA.
“Estamos no tempo de ela cair, aliás ouvi há dias que podemos ter em Portugal um inverno à maneira antiga, ou seja, com muita chuva e frio”.
“Bolas, se calhar tenho que comprar umas galochas”, brincou o AMAGADINHO.
“Talvez seja melhor esperar para ver se as previsões serão certeiras, para já vamos começar com as nossas hostilidades, pelo que proponho que comecemos pela Segundona”.
“Estou pronto para isso, por falar em mau tempo, começo pela zona sul, o líder Candelária viu o seu jogo adiado, pois os bês do Benfica não conseguiram chegar ao Pico, porque no sábado todos os voos para a ilha Montanha foram cancelados, mas os picoenses mantêm o 1º lugar, com o CRIAR-T, Paço de Arcos e Oeiras nos lugares seguintes, um quarteto com o passaporte carimbado para a luta pela subida, já a norte a Juventude Viana segue tranquilamente para o regresso à Primeirona, além de ser a única equipa que só tem vitórias, o principal adversário por esse objetivo, a Académica, já está a onze pontos”, concluiu o PANCHITO.
“Parece mesmo que vamos ter um passeio para a malta da Princesa do Lima, agora está na altura de olharmos para o escalão mais acima do hóquei masculino”.
“Tivemos nesta jornada a primeira vitória do Carvalhos, sobre o Póvoa que ainda não pontuou, que juntamente com o Turquel, que perdeu na Aldeia do Hóquei, são as três equipas na zona de despromoção, o Benfica venceu em Braga, atual 4º classificado, e continua invicto, os minhotos de Barcelos viram o seu jogo adiado, enquanto que FC Porto e Sporting sofreram para vencer os seus jogos”, terminou a LARANJINHA.
“Uma boa altura de saltarmos para a Quarteirona”.
“Certo, na zona norte Os Limianos continuam só com vitórias, enquanto que o Lavra ainda não pontuou, ao centro esta situação também acontece, com o líder Gulpilhares e o Feira, já a sul o Alenquer sofreu a primeira derrota, no Tojal, mas continua no primeiro posto, seguido do Grândola, que ainda não perdeu, mas tem menos um jogo, enquanto que no lado oposto o Vilafranquense ainda procura o primeiro ponto”, finalizou o AMAGADINHO.
“Antes de chegar a minha parte, vamos lá espreitar a Feminona”.
“Isso, a norte tivemos um empate no Lordelo do Ouro, uma escorregadela das miúdas de Azeméis, mas que, aparentemente, não altera a hierarquia de apuramento, cenário diferente na zona sul, pois tirando o Benfica, temos Stuart Massamá, Parede, Tojal e Académica, quatro equipas a lutarem por três poleiros”, explicou o PIPOCA.
“Agora vou eu pegar na Terceirona, vou olhar para as formações 100% vitoriosas, começando pela série A temos o Vila Praia isolado no comando, na B temos um trio que só sabe ganhar, Mealhada, Vila Boa do Bispo e Gulpilhares, rumando à série C, foi o Tojal que venceu nas sete jornadas e está sozinho na frente, já na D já não há equipas só com vitórias, mas o Grândola só tem um empate e encabeça a classificação, mas olhando para o lado contrário, Académica Espinho B e Ouriense ainda procuram o primeiro ponto. Antes de irmos dormir, só falta espreitar a Liga do Avô, mais uma semana sem nenhum palpite totalmente certeiro, a LARANJINHA continua sossegada no 1º lugar com 41 pontos, seguida do PIPOCA (29), PANCHITO (26), AMAGADINHO (24) e eu com 22 pontos”.
“Parece-me que este ano a luta vai ser pela lanterna vermelha”, afirmou a LARANJINHA com uma enorme gargalhada.
“Calma miúda, ainda nem chegámos ao Natal, vamos descansar e sábado estamos de regresso”.
“Adeus Avô”, despediram-se os quatro.
Entretanto fiquei a pensar que ela tem bons palpites.

Já nos cruzámos em transmissões televisivas, eu na narração e ele a comentar, mas hoje no FORA DO BANCO temos um alentejano pragmático.
Nome Completo: Nuno Luís Grades Lopes
Clube atual: SC Tomar
Idade: 53 anos
Local de Nascimento: Estremoz
Prato preferido: Arroz de marisco
Melhor local para viver: Leiria
Livro que está na mesa de cabeceira: Estratégia Competitiva, de Michael E. Porter
O filme que já viu mais do que uma vez: A Vida é Bela
Jogou hóquei em patins? Se sim, em que clube(es): CF Estremoz, SC Marinhense, Leiria e Marrazes, Alcobacense e HC Turquel
Como/quando chegou a opção de ser treinador: Aos 18 anos, foi sempre o primeiro objetivo
Clubes/seleções que já treinou: Alcobacense, SC Marinhense, SC Tomar, Sporting e Seleção de França
Mais fácil treinar equipas da formação ou seniores: Formação, nos dias de hoje só seniores
Quanto tempo demora a preparar o próximo jogo da sua equipa: 5 a 6 horas
Se pudesse, que regra alteraria no hóquei em patins: Muitas. Só fazia no máximo 10 regras, de forma a que todas as pessoas passassem a entender o jogo
Maior tristeza como treinador: Todas as finais perdidas
E, claro, a maior alegria: Todas as finais conquistadas e respetivos títulos
Para terminar, o que mais o irrita durante um jogo: A minha equipa não estar focada e não cumprir a estratégia de jogo definida.

Foi no Pavilhão da luz que ocorreu A SACADA desta semana, dezoito golos marcados, com destaque para Zoe Osma (12) e Joana Coelho (5) guarda-redes do CENAP, ou seja, Centro Atlético Póvoa Pacense, clube da freguesia de Cacia, concelho de Aveiro.

Este espaço continua a dar-me água pelas minhas barbas brancas, pois cada vez há mais candidatos à PENÚRIA da semana.
Tudo se passou além-fronteiras, quatro jogos a terminarem com um golo a solo, pelo que vou referir primeiro o nome do guarda-redes e por último o marcador do único remate vitorioso.
Na Francesona temos o Rubens Gilli e Anthony da Costa (Noisy Le Grand) que jogaram em casa, curiosamente da mesma equipa, mas em Voiron, na Francesona Feminona, destacaram-se a Ana Paula Gimeno e a Louane Deligne.
De França até Espanha, vamos até Espanholona Feminona, o Fraga venceu no seu rinque, graças a Anna Ferrer e Maria Sanjurjo, enquanto que em Lleida, na Espanholona, deram nas vistas Gerard Camps e Pau Gilabert (Sant Just).
Bolas (pretinhas), isto cansa!

Nas Faíscas, as moças de Arazede, onde já foi muito feliz, e do Seixal procuravam a primeira vitória na Feminona, as da casa até começaram melhor, mas os três pontos foram para as forasteiras, com Maria João Lereno (CRIAR-T) a marcar o golo decisivo e a ficar com O VELHO desta semana.






