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Hóquei em Patins - 2020/2021

 

1ª DIVISÃO NACIONAL
PLAYOFF

Porto Barcelos Sporting Benfica Oliveirense Tomar Valongo Sanjoanense Juv. Viana

     

  

 

No Pavilhão Dr. Salvador Machado o Benfica vai visitar uma Oliveirense totalmente transformada para melhor em relação ao que patenteou na Fase Regular e, permitem-me a opinião, (quase) tudo se deve ao homem que têm ao leme. Paulo Pereira transformou finalmente aqueles fantásticos jogadores numa equipa de grande qualidade, inteligente, observadora, consciente de erros passados e ciente da necessidade de atuarem mais em prol do conjunto do que resolver situações de forma individual. A Oliveirense apresentou-se no Pavilhão Fidelidade no Sábado passado sempre a pensar na ação defensiva mesmo quando atacavam em pleno, com uma personalidade não muito vista durante a fase anterior em que aproveitaram todas as 26 jornadas para chegar ao Playoff com um saber estar que lhes permite saber fazer conscientes do saber ser de alguém que tem a perfeita noção de que chegou o momento do ser ou não ser. No Playoff não há “talvez”; ou os jogadores se afirmam como totalmente preparados, assumindo erros do passado e aprendendo com eles ou assinam a carta de renuncia ao título. E o trabalho mais importante de Paulo Pereira foi fazê-los acreditar não só que o podem fazer, mas mais importante ainda que o conseguem. Esta Oliveirense terá de provar de novo em Oliveira de Azeméis que está diferente, que aquilo que vimos em Lisboa não foi só um “lamiré”, antes é fruto de uma enorme adaptação de todos os intervenientes aos processos ganhadores que acreditam que “os outros” não são melhores, que “tudo o que tu fazes, eu posso fazer melhor ainda”. Convém lembrar que o Benfica esteve 49 minutos e 9 segundos sem marcar golos no primeiro jogo e aquele nasceu de uma situação de “bola parada”, tão válida como as de “bola corrida” mas que, apesar de ter sido originada em erros coletivos ou individuais, não incluem o labor de toda a equipa, antes a capacidade e valor de um guarda-redes frente à qualidade do adversário que vai tentar a transformação. Claro que qualquer uma das pessoas que está neste momento a ler esta minha dissertação pode pensar de forma diferente e que a sua opinião é tão válida quanto a minha. Mas… e há sempre um “mas”… “o Benfica não é uma equipa qualquer”, como dizia o locutor de “A Bola TV” no final do jogo da Luz, e vai ser outra equipa em Oliveira de Azeméis. A Oliveirense vai receber uma equipa desejosa de dar a volta à eliminatória, “faminta” de mostrar de que fibra são feitos os treinadores, jogadores e dirigentes que representam “o Benfica” e que nada está ainda decidido, antes tudo dependente deles próprios. Acredito plenamente que iremos ver um Benfica diferente no próximo Sábado, um Benfica que não vai esperar que o “tempo” traga golos, que não confiará somente no nome e que terá de provar ser melhor equipa que o seu adversário se quiserem "fechar a fresta da porta" que deixaram entreaberta no sábado passado. Atenção Oliveirense, atenção Paulo Pereira, este Benfica vai querer “vingar-se” da desfeita da Luz, mas para isto vai ter de se transformar em equipa de “Playoff”, sem esperar que a regularidade resolva o problema. E Alejandro Domínguez já está, certamente, a “tratar” de mudar o “chip”, a lembrar a todos os seus jogadores que não é porque jogam no Benfica, não é porque são bons, não é porque foram já campeões… é tudo porque QUEREM SER CAMPEÕES de novo e para tal vão ter de ir a Oliveira de Azeméis vencer, não resta outra solução. E para vencer terão de ser melhores do que alguma vez foram durante toda esta época desportiva, terão de depender e confiar uns dos outros, ser mais eficazes no momento da decisão, atacar com intensidade mas também com um plano que não deixe à outra equipa a possibilidade de aproveitamento de erros cometidos na fase de construção. Enfim, têm de ser melhores que a Oliveirense! E mais importante ainda, têm de ACREDITAR que o são mesmo!

PONTOS FORTES da Oliveirense: Paulo Pereira, Nelson Filipe, Marc Torra, Lucas Martínez, Consistência defensiva, bolas paradas, vantagem emocional.

PONTOS FORTES do Benfica: Pedro Henriques, Lucas Ordoñez, Valter Neves, Diogo Rafael, ataque, estatuto.

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O Pavilhão Municipal José Natario vai receber uma equipa que não perde desde 7 de novembro numa sequência fabulosa de 21 jogos sem conhecer o sabor amargo da derrota… Ufa. Ufa. E muitos mais Ufas. André Azevedo vai tentar encontrar o “antídoto” contra este veneno azul que pica, pica, e pica sem parar, mas a verdade é que à Juventude valerá pensar somente que “basta vencer por um” para continuar a aspirar a manter-se na prova… E que esta não é uma prova de “lugares”, antes de ser campeão ou não! Não basta ser razoável, atingir o “quase”. Terá mesmo de ser consumada a vitória para a Juventude não ser obrigada a fazer as malas e marcar as férias de verão no próprio dia do trabalhador…! Que vai ser difícil, vai… impossível, não! Os jogadores vianenses só entrarão em rinque porque acreditam que podem vencer o Porto e só mesmo assim valerá a pena sair de casa no dia 1 de maio. Esta é que é a verdade. Não estou a ver qualquer jogador laranja a dizer ao seu mister que acham que não vai ser possível. Sabem porquê? Porque André Azevedo está neste momento a dizer aos seus jogadores que eles serão aqueles que vão finalmente VENCER OS INVENCÍVEIS desde 7 de novembro. E esta é uma motivação desafiadora, é um pensamento de irresistível atração, é um golpe de génio de Azevedo que poderá fazer a diferença no jogo do próximo sábado. Mas, o Porto é o “PORTO”, cheio de história, tradição, grandeza e… jogadores de qualidade “top”, todos atuais ou antigos internacionais pelos seus países. É contra uma equipa com tal poderio que a Juventude de Viana vai lutar e ultrapassar este obstáculo não é tão fácil como desejá-lo, vai ter de haver muita determinação, muita qualidade, ausência de erros porque estes são quase todos aproveitados e, principalmente, a manutenção do baixo número de faltas que caracteriza a equipa vianense e que não permitirá que o Porto possa brilhar nas bolas paradas dos seus executantes de alto nível. É imperioso a Juventude manter a cabeça fria que faz da equipa vianense uma das que menos cartões azuis viu esta época e finalmente usar as armas que possui para desferir os golpes nos pontos certos do seu adversário que, sendo fantástico, não é infalível, certamente. Penso que a Juventude irá ter uma tarefa extremamente difícil e que só com a conjugação de muito fatores poderá pensar em disputar o 3º jogo no Dragão.

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Em Tomar joga-se também o apuramento para a semi-final com a receção a um Barcelos que venceu o jogo "em casa" mas… não convenceu. O Sporting de Tomar foi surpreendendo os azuis que estiveram mesmo a perder e chegaram ao intervalo empatados, mas ainda mais importante do que qualquer resultado ficou a convicção de que mesmo com armas e potenciais diferentes, este Sp. Tomar tem qualidade para vencer o jogo no seu terreno. E que jogo vai ser!!! O Barcelos vai a Tomar tão consciente das dificuldades que vai encontrar como da equipa que vai defrontar, sabendo de antemão que mesmo podendo ainda resolver a eliminatória no seu pavilhão a 5 de Maio, este é um jogo que têm de ganhar para não permitir que o seu adversário acredite “ainda mais” que é possível deixar para trás esta equipa barcelense. Por sua vez o Sp. Tomar entrará em pista com a noção de que o jogo de sábado passado esteve sempre muito equilibrado e só mesmo a 12 segundos do final é que o seu adversário “descansou”, e que o jogo deste próximo sábado vai ser mesmo muito diferente. O Tomar terá de assumir a necessidade de marcar golos para poder pensar em empatar a eliminatória, mas terá de ter sempre a noção do quão perigosa é esta equipa barcelense a jogar “à espera”, se é que tal irá acontecer! Este Barcelos foi uma das melhores equipas da Fase Regular e tudo aponta para que continue a ser um adversário temível, mas a verdade é que todo o “peso” da refrega estará colocado nos ombros dos homens de azul porque Nuno Lopes já deve ter dito aos seus jogadores que não só não têm NADA a perder, antes têm mesmo TUDO a ganhar, que os seus jogadores terão de se assumir como verdadeiros candidatos ao título se querem ganhar o jogo e seguir em frente, que se o Barcelos conseguiu intrometer-se na luta pelos primeiros lugares nesta época, eles também o podem fazer, basta acreditar. Só uma equipa com mentalidade invencível poderá transformar a sua ação em pista em momentos grandiosos entendendo que o que devem temer não é a equipa dos “outros”, antes a sua própria equipa e SABER que o momento é AGORA, que mais do que fazer o que é “possível”, os jogadores do Sp. Tomar terão de fazer o que é “necessário” para poderem depois ir a Barcelos no dia 5 com hipóteses de seguir em frente rumo ao título… E porque não? Este será certamente um dos jogos mais interessantes de seguir no próximo sábado.

PONTOS FORTES do Sp. Tomar: Ivo Silva, Filipe Almeida, “Xanoca”, “Rubinho” Sousa, surpresa da prestação em Barcelos, só 2 derrotas em casa na fase regular, .

PONTOS FORTES do Barcelos: “Conti” Acevedo, Darío Giménez, Luís Querido, Reinaldo Ventura, Miguel Rocha, marcam muitos golos, bolas paradas.

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O Valongo recebe o Sporting no próximo sábado num pavilhão mítico, mas que não será “San Siro”, certamente, porque faltará o 6º jogador. O Sporting desloca-se a Valongo com a noção das dificuldades que irá encontrar porque terá de ter presente que o seu adversário é uma equipa que não desiste, lutará até mesmo o último segundo, como o fizeram no João Rocha. É do “ADN” da equipa valonguense esta crença de que tudo estará em aberto até ao apito final, mas os seus jogadores e treinadores sabem que irão receber uma “enorme” equipa, com armas muito perigosas, com munição muito pesada e que terão 60 segundos em cada um dos 50 minutos para demonstrar que têm capacidade para derrotar a equipa campeão europeia em título mas que títulos não vencem jogos e que são cinco contra cinco, logo… TUDO É POSSÍVEL. Este é, com toda a certeza, o pensamento que Edo Bosch está a incutir nos seus jogadores e se eles acreditarem naquilo que o “mister” diz e tiverem a capacidade necessária para o colocar em prática, então poderão sem qualquer certeza, mas com toda a crença reservar o autocarro para Lisboa no próximo dia 5. O Valongo tem em Nuno Araújo o impulsionador não só do jogo da equipa mas também da motivação que transmite com o seu exemplo abnegado de entrega total ao jogo por respeito à equipa e irá ter também a experiência de Ricardo Silva que acredito será o escolhido de Bosch para ocupar a baliza da equipa valonguense, pelo que só resta mesmo ao plantel utilizar a juventude destemida e desafiadora para seguir os seus líderes em direção a uma vitória difícil mas possível assumindo que do outro lado está uma equipa com estatuto firmado e armas valiosas que só serão motivos de maior empertigamento e atitude motivadora dos pupilos de Edo Bosch.

PONTOS FORTES do Valongo: Ricardo Silva, Nuno Araújo, juventude, local, boa percentagem nas bolas paradas.

PONTOS FORTES do Sporting: Estatuto de campeão europeu, plantel de grande nível, experiência, rotina de finais.

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